Embora a imprensa especializada não considerem como um veículo, a Romi-Isetta foi o primeiro veículo fabricado em série no país.
Foi o único veículo produzido pelas industrias Romi, produzido entre 1956 a 1961 na cidade de Santa Barbara d`Oeste em São Paulo. Foram produzidas cerca de 3.000 unidades.
Desenhado por um projetista de aviões, o veículo traz diversos conceitos adotados na aviação, a porta única e que abre para frente, arrastando a coluna de direção e o volante é inspirada nos aviões cargueiros.
A ampla área envidraçada também imita o estilo adotado nos aviões de guerra, as linhas arrendondas traduzem as formas de uma gota de chuva
O empreendimento encontrou inúmeras dificuldades, o conceito do veículo não se encaixava naquele momento da historia o veículo tinha apenas uma porta levava duas pessoas, o Governo estava fomentando a entrada de veículos médios e grandes, o contrário da proposta da Romi-Isetta.
A empresa adotou uma estratégia de markenting visava expor o modelo a diferentes públicos: de segundo carro para a família ao estudante universitário, outras foram criadas se dirigindo ao público feminino, (agora eu sou livre) mostrava uma modelo saindo de uma gaiola para entrar no carro.
Em 1959 O Grupo Executivo da Indústria Automobilística começou a fazer pressão para que o veículo deixa-se de ser produzido. Alegando que suas características como porta frontal, banco único, motor fraco e as rodas pequenas o tornavam incompatível com o restante da industria, e em 1961 deixou de ser produzido.
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